Dentro da era do taekwondo olímpico, como estão nossas academias no seu quantitativo de alunos?

Bem esse texto serve de reflexão para muitos professores de taekwondo que levam seus alunos a treinos exaustos e unicamente de competição.

Acredito que a saúde de nossas academias não está num estado clínico que não ofereça cuidados preventivos, hora voltemos há alguns longos anos atrás…

Na década de 1990, quando comecei a treinar, muitos, senão todos, procuravam as academias de artes marciais para alcançar a tal da “segurança pessoal” que as milenares artes orientais nos proporcionavam, não existia com tanta exclusividade esses treinos de competição, o que se encontrava era o treinamento do corpo para as especificidades, além do repasse do pouco da filosofia, cultura e tudo mais que se conhecesse sobre a arte treinada.

Não podemos negar a importância do taekwondo competitivo, o que acontece é que estamos na contra mão na fabricação dos atletas, ora, não se pode querer que todos aqueles que se matriculam nas nossas academias sejam atletas de competição. Eles entram, reitero que é uma opinião minha, na grande maioria querendo fazer uma arte marcial para auto defesa ou praticar uma atividade física e uma mínima parcela com intenções de competir.

Dentro dessa perspectiva cabe aos professores identificar as qualidades competitivas dos seus alunos para uma posterior conversa sobre a disposição do aluno virar uma atleta, o que mudaria toda sua estrutura de treinamento no taekwondo, ou seja, visando exclusivamente o treino de competição.

Fonte: equipeferreira.blogspot.com

Túlio Escobar

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